20 de agosto de 2010

Por que usar servidores virtuais

Voltamos a falar de servidores veitual.

Há muitos motivos para que empresas e organizações estejam investindo em virtualização de servidores. Algumas das razões são financeiras e outras se relacionam a questões técnicas.

  • Servidores virtuais preservam espaço por meio de consolidação. É uma prática comum dedicar cada servidor a um único aplicativo. Caso diversos aplicativos empreguem apenas um baixo volume de poder de processamento, o administrador pode consolidar diversas máquinas em um único servidor que opere múltiplos ambientes virtuais. Para empresas que têm centenas ou milhares de servidores, isso pode reduzir significativamente a demanda por espaço físico.
  • A virtualização de servidores oferece às empresas uma maneira de obter redundância sem que precisem adquirir um software adicional. Redundância significa operar o mesmo aplicativo em múltiplos servidores. É uma medida de segurança: caso um servidor falhe, por qualquer motivo, outro servidor que opere o mesmo aplicativo pode substituí-lo. Isso minimiza interrupções de serviço. Não faria sentido construir dois servidores virtuais operando com o mesmo aplicativo na mesma máquina física. Caso o servidor físico travasse, os dois servidores virtuais também o fariam. Na maioria dos casos, os administradores de redes criam servidores virtuais redundantes em máquinas físicas distintas.

  • Os servidores virtuais oferecem aos programadores sistemas isolados e independentes nos quais podem testar novos aplicativos ou sistemas operacionais. Em vez de adquirir uma máquina física específica, o administrador pode criar um servidor virtual em uma máquina existente. Como cada servidor virtual é independente de todos os demais servidores, os programadores podem operar o software sem se preocupar que isso afete outros aplicativos.

  • Um dia, o hardware dos servidores se tornará obsoleto e pode ser difícil passar de um sistema para outro. A fim de continuar proporcionando os serviços oferecidos por esses sistemas desatualizados (às vezes definidos como sistemas legados), um administrador de rede poderia criar uma versão virtual do hardware em servidores modernos. Do ponto de vista da aplicação, nada mudou. Os programas funcionam como se ainda estivessem rodando no hardware antigo. Isso pode oferecer à empresa tempo para uma transição para novos processos sem se preocupar com falhas de hardware, especialmente se a empresa que produzia o velho equipamento já não existe e não pode mais consertar máquinas com problemas.


  • Uma tendência crescente nos servidores virtuais é conhecida como migração, que significa transferir o ambiente do servidor de um lugar para outro. Com o hardware e o software corretos, é possível transferir um servidor virtual de uma máquina na rede para outra. Originalmente isso só era possível se as duas máquinas físicas tivessem o mesmo tipo de hardware, com o mesmo processador e o mesmo sistema operacional. Agora é possível migrar servidores virtuais de uma máquina física para outra mesmo que elas tenham diferentes processadores, mas os processadores precisam vir do mesmo fabricante.



Quer dizer que servidores migram?


Embora o processo de migração de um servidor virtual de uma máquina física para outra seja relativamente novo, o de converter um servidor físico em servidor virtual também é conhecido como migração. Especificamente, é uma migração físico-virtual (P2V).



Que maneiras diferentes de criar servidores virtuais existem, e como elas funcionam? Descubra na próxima edição.

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