Uso desse serviço cresceu 71% em 2010, com destaque para o 3G que saltou de 8,7 milhões de conexões para 20,6 milhões de acesso.
O Brasil fechou 2010 com 34,2 milhões de acessos de banda larga, incluindo os serviços fixo e móvel, com crescimento de 71% em comparação com as 20,1 milhões de conexões registradas em 2009.
Foram os serviços 3G que mais avançaram, saindo de uma base de 8,7 milhões de conexões para 20,6 milhões de assinantes, segundo levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 13/01, pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil).
O estudo revela que nos últimos 12 meses foram ativadas 14,2 milhões de novas conexões, o que significa que a cada minuto 27 novos clientes passaram a ter acesso à internet rápida no País.
A evolução dos serviços compreende os acessos em banda larga fixa, modems de conexão à internet móvel e terminais 3G, como os smartphones. Neste último segmento, o crescimento chegou a 257% no ano, passando de 4 milhões em dezembro de 2009 para 14,6 milhões no fim do mês passado.
A banda larga fixa subiu de 11,4 milhões para 13,6 milhões no mesmo período, com elevação de 20%. Já o número de modems passou de 4,6 milhões para 6 milhões, com crescimento de 31% ao longo de 12 meses. Somente no quarto trimestre de 2010 cerca de 3,6 milhões de novos acessos foram ativados, entre conexões fixas e móveis, com evolução de 12% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.
Já os acessos 3G saltaram de 8,7 milhões em 2009 para 20,6 milhões no fim do ano passado, incluindo os que acessam o serviço por smartphones e modems, representando aproximadamente 50% a mais que o número de conexões pela banda larga fixa. Ainda de acordo com o levantamento, a velocidade média das conexões é de 1,3 megabits por segundo.
A evolução dos serviços no Brasil tem sido vertiginosa, mesmo com a pesada carga tributária, que onera o cidadão em mais de 43% sobre o preço dos serviços. No caso do modem, os impostos chegam a 78%. A despeito desta realidade, os serviços de banda larga já são oferecidos em regime de competição em 1 059 cidades (com 68% da população brasileira), nas quais há pelo menos duas prestadoras atuando.
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