Emoção. Medo. Angústia. Impaciência. São "n" as variáveis determinantes de como um ser humano se comportará ante uma situação ou contexto. Todas essas variáveis, presentes em nossa mente e influenciadas pelo meio e pelos objetivos influenciam com peso significativo a atitude determinante sobre o status no futuro, seja ele próximo ou distante, ou seja: a escolha.
Reproduzir a capacidade de escolha presente no ser humano em uma máquina tem sido o grande desafio de muitos de nossos pesquisadores na atualidade, e tal reprodução nos leva ao conceito de Inteligência Artificial.
Definição
| Inteligência Artificial é o ramo da Ciência da Computação dedicado a desenvolver máquinas (hardware/software) sensíveis ao meio de modo a simular o comportamento da mente humana, possibilitando o raciocínio lógico e analítico a fim se adquirir conhecimento baseado num conjunto de instruções estabelecido pelo construtor. Trabalhando com o conceito de subjetividade do ser humano (o que define a personalidade de cada indivíduo), é impossível criar uma máquina cujas decisões são perfeitamente iguais ao de um ser humano. Mistérios presentes na mente humana ainda precisam ser desvendados para que se avance no desenvolvimento da Inteligência Artificial. |
Um problema figurativo proposto por Searle nos induz a imaginar um ser humano que não entenda nada de chinês, preso em um quarto, tendo em seu poder uma tabela com códigos e, periodicamente, recebe um texto em chinês. Utilizando a tabela, o ser humano traduz o texto para uma língua ocidental e o devolve, mas isso não indica que ele domine a língua chinesa. Apenas utilizou instruções para chegar a um resultado. Esse é o status da nossa Inteligência Artificial na atualidade. Fazer com que o ser humano do quarto (no caso, a máquina), aprenda a língua chinesa e venha, posteriormente, não só traduzir, mas interpretar o texto exibido em chinês é o grande desafio da Inteligência Artificial.
O vídeo abaixo mostra a capacidade de simulação de uma máquina:
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