7 de dezembro de 2010

Acesso à Internet: Repetidor de sinais em seres humanos

Dias passam e a tecnologia avança surpreendente causando curiosidade, anseio e até mesmo, sustos na sociedade. Fatos que sempre presenciamos apenas em filmes, a tecnologia avançada envolvendo máquinas e humanos podem acontecer em nosso mundo atual.

Pesquisadores da Universidade de Belfast, Reino Unido, estudam que humanos serão capazes de ser um repetidor de sinais, na qual a pessoa poderá ser um “ponto”, seja para internet ou sinais de telefonia celular, como se fossem uma antena comum.

De acordo com os pesquisadores, para que esse método tecnológico se consolide, basta que cada pessoa induza, consigo mesmo, um sensor característico. Com essa expansão de sensores, a possibilidade de pontos de acesso, seja para telefonia celular ou internet, dispõe a abastecer uma cidade, contando que existam pessoas suficientes para cobrir a extensão adequada.

Dr. Simon Cotton, responsável pela pesquisa, aborda que o conceito dos sensores tem o objetivo de coincidir uma comunicação autônoma em celulares e aparelhos portáteis criando a body-to-body networks (redes corpo a corpo). "Nos últimos anos, tem-se realizado muitas pesquisas em antenas e sistemas projetados para compartilhar informações sobre a superfície do corpo humano. Até agora, pouco se fez para resolver o próximo grande desafio, que é uma das últimas fronteiras das comunicações sem fios - como aquela informação pode ser transferida de forma eficiente para uma posição fora do corpo”, explica Cotton.

O cientista conta o que vai favorecer a sociedade referente body-to-body networks e suas percepções do projeto. "A disponibilidade da body-to-body networks poderia trazer grandes benefícios sociais, incluindo a melhoria significativa dos serviços de saúde, através do uso de sensores junto ao corpo, para o monitoramento rotineiro em larga escala e para o tratamento de doenças fora dos centros médicos. Ajudaria também, aliviar a percepção pública dos efeitos adversos à saúde associados com as torres atuais e tornar o sistema ambientalmente mais amigável devido a um consumo de energia muito menor”.

fonte: Universidade de Belfast

Agora é só esperar. Segundo Cotton, os primeiros resultados de sua pesquisa calculam-se sair dentre de cinco anos.

Curiosidades

Na Ásia, pesquisas sobre sensores pelo corpo humano despertaram a atenção nas pessoas. Na Universidade da Coréia, o professor Sang-Hoon Lee mostrou que é possível transmitir informações sobre a pele utilizando eletrodos. Segundo o professor, a velocidade da transmissão dos dados, diante da pele, chegou em 10 megabits.

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