26 de julho de 2010

Tudo sobre Locais de Redes





Muitas vezes o leitor se depara com terminologias e conceitos que confundem a compreensão e a utilização de diversos dispositivos para conexão de computadores em rede. O texto seguinte descreve alguns equipamentos e conceitos, usualmente encontrados em artigos sobre redes, de maneira informal para que o leitor possa compreender o conceito básico.
Redes Locais

De uma forma genérica, redes locais podem ser montadas baseadas em redes TP (twisted-pair) ou Coax (coaxial). Mesmo existindo redes AUI (também chamadas de Yellow Cable), ainda são poucas e o leitor provavelmente irá deparar-se muito mais facilmente com uma rede TP.
A rede baseada em cabos coaxiais (ver figura 1) foi bastante utilizada no passado. Essa rede pode ser montada apenas com placas de rede Ethernet coaxiais, dois terminadores de rede, conectores “T” e segmentos de cabos coaxiais. Isso resulta em uma solução barata e bastante eficaz, desde que não sejam muitas máquinas a serem ligadas.
Além da velocidade de 10 mbps, inferior às redes TP, o maior problema em se ter redes com várias máquinas em uma rede coaxial é a dificuldade em se localizar problemas relacionados com o desgaste do cabeamento ou dos terminais ou mesmo um eventual curto-circuito em uma das placas de rede conectadas. Uma vez que haja algum problema em qualquer um dos segmentos, toda a rede cairá e para o diagnóstico, será necessário abrir-lá em diversos pontos e medir os respectivos segmentos separados. Nos dias atuais, raramente encontram-se placas de rede com conectores para cabos coaxiais no mercado. O padrão para redes coaxiais é o padrão 10B2.
A rede TP usa um “concentrador de rede”, onde todas as conexões vão para ele. Esse elemento geralmente é um HUB ou um SWITCH os quais cuidam da comunicação entre as placas de rede e, em caso de queima ou problemas no cabo, apenas o equipamento utilizado, nesse cabo, será afetado, com exceção do caso de queima total do HUB ou SWITCH.

Os locais onde se conectam os cabos são chamados de portas e os cabos TP utilizam conector padrão RJ-45 com 8 fios. Embora a pinagem dos mesmos seja um cabo “straight” (também chamado de cabo pino-a-pino, essa característica significa que o pino 1 do conector será ligado ao pino 1 do conector da outra ponta do cabo, o pino 2 com o 2 e assim por diante), existe a necessidade de se montar o cabo TP (esse cabo é oferecido em categoria 3 ou 5, blindado- STP, "Shielded TP" ou não “UTP Unshielded TP") com os pares montados de forma correta, devido às características elétricas da interface.
No passado essa solução era uma solução cara, mas com o tempo, HUBs e Switches ficaram mais baratos, com um custo atraente para as empresas devido aos seus benefícios de instalação manutenção e estruturação. HUBs e Switches são "empilháveis" (ver figura 4) (ou cascateáveis) até um determinado ponto (que depende das características do equipamento) e são oferecidos em versões desde 4 portas até 24 portas (existem maiores, mas estes são os mais usados em geral).
A diferença entre HUBs e Switches basicamente se dá ao fato dos switches terem uma certa inteligência para a transmissão dos dados de forma seletiva, enquanto que HUBs transmitem dados para todos as portas conectadas. Em transmissão de uma grande quantidade de dados na rede a estrutura do switch permite melhor aproveitamento dos recursos, no entanto o custo efetivo do hub torna-o adequado para uso em redes com poucos pontos de conexão, inclusive o cascateamento de hub e switches é possível e se planejado de forma correta proporciona um aproveitamento dos recursos da rede de forma eficaz.
Os hubs e switches atuais são oferecidos com característica 10BT, 100BT, 10/100BT ou 1GBT. Esses padrões são dados em função da velocidade, dado em Mbps. Então um 10BT oferece uma porta a 10 Mbps e um 100BT oferece portas a 100 Mbps. Equipamentos 10/100BBT suportam ambas as velocidades e oferecem a opção de "auto-negociação de velocidade”. Observar que nem sempre a auto-negociação funciona, antes de condenar alguma placa de rede é aconselhável tentar usar uma porta com a velocidade fixa como teste. Felizmente na maioria das vezes a negociação funciona corretamente. Portas de 1GBT têm velocidade de 1Gbps. Poucos equipamentos suportam essa velocidade, e quase a totalidade deles são switches.

Redes remotas

Redes remotas podem usar diversos elementos. Resumidamente, esses elementos podem ser classificados em tipos "bridge" ou tipo "router".
Os elementos bridge seriam como repetidores de longa distância, onde os dados da rede local passam para a rede remota de forma transparente, ou seja, sem alterações.

De uma maneira geral, a utilização de elementos bridge, para conexão à longa distância, exigem que a capacidade de transmissão de dados seja equivalente à capacidade de transmissão da rede local, para que não haja formação de "gargalos" (bottleneck) na rede.
Chamamos de "gargalos" os pontos que geram lentidão na transmissão/recepção dos dados na rede. Nem sempre é possível fazer uma ligação com a velocidade desejada, principalmente se a distância entre os pontos for relativamente longa e com vários acidentes geográficos entre eles.
Os elementos router interpretam e tratam a comunicação de dados na rede de longa distância, onde os dados são transmitidos de forma mais enxuta. Embora tragam ganhos maiores em pontos de transmissão de menor capacidade, esses elementos são mais difíceis de se configurar e exigem um planejamento mais elaborado da rede no plano de configuração.

A interligação dos routers,bridges e switches de longa distância dependem dos serviços prestados pela operadora de telecomunicações das regiões onde se encontram os pontos da rede. Em alguns locais encontraremos serviços de rádio, tributários E1 (2Mbps), E3 (34Mbps) ou mesmo STM (155Mbps), em outros locais somente ligações via modem de banda-base de velocidade no máximo 19200 bps. Existe também uma ampla gama de serviços de rede oferecidos em escala nacional com tecnologia Frame-Relay, X.25, RSDI (Rede Integrada de Serviços Digitais, conhecido também pela sigla internacional ISDN) e ATM.

Cabe ao projetista da rede encontrar a solução que melhor se encaixará dentro dos padrões de qualidade de serviço exigidos, com um custo efetivo.

Veja como o seu PC comunica-se com o mundo

Um bom exemplo para se ter uma idéia dos elementos de rede é a conexão para a Internet. A Internet liga milhares de redes no mundo todo e é possível rastrear os caminhos da sua máquina para qualquer outra do mundo por um comando tracert (no Windows, para sistemas Unix-like a sintaxe é traceroute). Ou pelo site http://www.traceroute.org/ você pode tracejar o caminho dos dados de um determinado servidor de uma determinada parte do mundo para a sua máquina ou outra máquina qualquer.

No exemplo, escolhemos um site em Portugal para ser o ponto de partida. O link a seguir (ver figura 8) é de um traceroute gateway, que irá fazer o tracejamento para o local desejado. No caso, escolhemos o webserver da revista PC & CIA. Neste campo podemos colocar tanto um nome de domínio (o modo usual de se referenciar um site na Internet) ou um endereço IP (menos usado, é o endereço numérico individual e único, dado para qualquer máquina conectada à Internet).

Postado por Livinha, dia 26.07.10 - às 13:00 horas

Um comentário:

Anônimo disse...

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